A queda do helicóptero Arcanjo 04 do Corpo de Bombeiros em Ouro Preto, Minas Gerais, na sexta-feira (11), trouxe à tona o impacto de uma tragédia que ceifou a vida de quatro militares experientes e de dois profissionais da saúde.

Esses bombeiros militares não só atuavam em operações rotineiras de resgate, mas também participaram de uma das maiores missões de busca e salvamento da história do Brasil: o desastre de Brumadinho. Segundo o tenente Henrique Barcellos, porta-voz da corporação, os tripulantes estavam capacitados para operar em condições adversas, como as que podem ter contribuído para o acidente.

O capitão Wilker, piloto da aeronave acidentada, já havia demonstrado suas habilidades em operações aéreas durante a tragédia de Brumadinho, quando trabalhou na busca por vítimas após o rompimento da barragem. Os demais militares, o tenente Victor, e os sargentos Gabriel e Wellerson, também participaram da operação em terra. Os seis homens fizeram um último registro antes da tragédia:

Barcellos destacou que, embora as condições meteorológicas possam ter sido severas no momento do acidente, a experiência e a preparação da tripulação eram suficientes para lidar com esse tipo de situação. A aeronave, que começou a operar em 2014, estava em perfeitas condições de manutenção.

Este foi o primeiro acidente aéreo com morte registrado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, algo que aumenta ainda mais o impacto emocional dentro da corporação. A aeronave, um helicóptero multimotor robusto com capacidade para até 11 tripulantes, exige certificações elevadas, e os pilotos da corporação possuem a devida expertise para operá-la. Abaixo o vídeo do helicóptero levantando voo pela última vez:

Barcellos enfatizou que o comandante da aeronave tomou suas decisões baseadas em sua experiência e nos procedimentos de segurança em vigor. A tragédia com o Arcanjo 04 levanta discussões sobre os desafios enfrentados em operações de resgate e o quanto as condições climáticas podem interferir na segurança de missões desse tipo.

Embora os militares envolvidos fossem altamente capacitados, o incidente ressalta os riscos constantes que os profissionais de resgate enfrentam diariamente. É fundamental que as investigações sobre o acidente contribuam para o aprimoramento das práticas de segurança, evitando futuras tragédias e garantindo a proteção daqueles que arriscam suas vidas para salvar outras.



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