Lut0: 😭😭 m0rre a filhinha do nosso querido Ce… Ver mais

A tragédia envolvendo a menina Heloisa chocou a sociedade e trouxe à tona questões importantes sobre a conduta das forças policiais em operações. Ela foi baleada na nuca e no ombro durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Arco Metropolitano, localizado na Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. A gravidade dos ferimentos que a criança foi levada para a unidade de tratamento intensivo do Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.

Além de Heloisa, estavam no veículo seus pais, uma irmã de oito anos e uma tia. A ação da PRF levanta questões sobre a necessidade de protocolos mais rigorosos para evitar situações de risco, especialmente quando há civis inocentes envolvidos. As investigações sobre o incidente estão sendo conduzidas pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pela Corregedoria-Geral da PRF.

A equipe médica que atendeu Heloisa relatou que ela apresentou vários orifícios de entrada, resultantes de perfurações de arma de fogo. A gravidade dos danos foi acentuada pelo fato de que ao menos duas explosões a atingiram diretamente: um no ombro e outro na nuca, que se fragmentou. O número total de disparos ainda será determinado após a realização de uma perícia técnica.

Em seu depoimento à Polícia Civil, o agente Fabiano Menacho Ferreira afirmou que atirou contra o veículo em que Heloisa estava. Ele justificou sua ação afirmando ter ouvido barulhos de tiro, o que, segundo ele, motivou os disparos. Contudo, essa versão dos fatos é contestada pelo pai de Heloisa e por uma testemunha, que garantiram que não houve nenhum som de tiro antes que os policiais atirassem.

A responsável pela área de direitos humanos da PRF, Liamara Cararo Pires, expressou sua preocupação com o incidente, afirmando que a morte de Heloisa contrariava as diretrizes condicionais pela corporação. Pires declarou: “No mínimo, a gente pode dizer que os resultados não foram aqueles que são esperados nem desejados.” Essa afirmação reflete a necessidade urgente de uma revisão das práticas e protocolos da PRF durante as operações.

Além disso, uma investigação do Ministério Público Federal e da Corregedoria está examinando um aspecto ainda mais alarmante: a presença de um agente da PRF à paisana na UTI onde Heloisa estava internada. Esse policial, que não se acordou e não solicitou autorização para entrar, justificou sua presença alegando “assunto policial”. Durante sua visita, ele conversou com o pai de Heloisa, que declarou ao MPF que a conversa foi normal e não gerou desconfiança.


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