Chegam ao fim buscas por jovem desaparecida; três filhos dela ainda não foram encontrados

O suporte aéreo de operação de busca é realizado através de um helicóptero da Marinha.

O corpo de Talita Ferreira, jovem mãe de 22 anos, foi localizado na manhã deste domingo no Rio Madeira, região de Manicoré, no Amazonas. A descoberta ocorre dois dias após um trágico acidente onde uma balsa carregada de soja colidiu com sua casa flutuante na comunidade de Urumatuba.

A busca continua intensa por seus três filhos pequenos: Everson, de 4 anos, Thalia, de 2 anos, e Isadora, de apenas 1 ano. As equipes de resgate trabalham incansavelmente para localizar as crianças desde o momento do acidente, que aconteceu na madrugada de sexta-feira.

O incidente ocorreu enquanto a família dormia em sua residência flutuante, quando foram surpreendidos pela colisão da embarcação. O impacto foi tão severo que atingiu não apenas a casa onde Talita e seus filhos descansavam, mas também outra residência flutuante na proximidade.

As operações de busca e salvamento mobilizam diversos órgãos públicos, com a Defesa Civil do Amazonas liderando os trabalhos. O suporte aéreo é realizado através de um helicóptero da Marinha, que sobrevoa constantemente a área do acidente.

Moradores locais se uniram às equipes oficiais nas buscas, demonstrando a solidariedade da comunidade ribeirinha em momentos de crise. As autoridades utilizam lanchas para vasculhar as águas do Rio Madeira, em uma operação que combina esforços terrestres, aquáticos e aéreos.

Em depoimento à Polícia Civil do Amazonas, o comandante da balsa apresentou sua versão dos fatos. Segundo ele, a combinação entre o peso significativo da carga de soja e a velocidade reduzida da embarcação impossibilitou qualquer manobra que pudesse evitar a colisão.

As investigações prosseguem com o recolhimento de depoimentos de outras testemunhas, buscando esclarecer as circunstâncias exatas do acidente. A polícia trabalha para determinar se houve falha humana ou técnica que possa ter contribuído para a tragédia.

A comunidade de Urumatuba, tradicionalmente pacata, agora vive momentos de apreensão enquanto aguarda notícias sobre o paradeiro das três crianças. O acidente levanta questões sobre a segurança da navegação no Rio Madeira, importante via de transporte de cargas na região amazônica.


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