FIM DOS TEMPOS: Mãe mata filho tetraplégico é o motivo deixa todos em choque, fiz isso porq… Ver mais

Um crime brutal abalou a população de Santiago, no Chile. Marco Antonio Cantillana Paillao, um jovem de 28 anos tetraplégico e dependente de aparelhos para respirar, foi morto pela própria mãe, Sonia del Carmen Paillao Calfucura, de 51 anos. O caso, que envolve confissão por meio de mensagens de áudio no WhatsApp, despertou profunda comoção e reacendeu debates sobre saúde mental, abandono social e os desafios enfrentados por famílias que cuidam de pessoas com deficiência.

Confissão pelo WhatsApp

A tragédia aconteceu à tona quando Sonia invejou mensagens de áudio para uma amiga de Marco, na noite anterior ao crime. Nas gravações, ela revelou sua decisão de desconectar os aparelhos que mantinham o filho vivo. Sonia expressou claramente o esgotamento emocional que a levou ao ato. Em uma das mensagens, ela desabafou:

“Eu desconectei o Marco. Diga-me como devo fazer isso, porque não tenho capacidade para cuidar disso.

Alarmada com o conteúdo dos áudios, a amiga de Marco decidiu ir até a casa da família. Lá, encontrou Sonia em prantos, confessando que havia desligado os equipamentos de suporte vital do filho.

Histórico de Sofrimento e Abandono

Marco Antonio tinha sua vida marcada por adversidades. Ele ficou tetraplégico após ser atingido em um tiroteio, situação que teve cuidados intensivos e constantes. Durante sua recuperação, conheceu uma amiga que o ajudou temporariamente enquanto ambos estavam hospitalizados.

Em 2023, Marco voltou a morar com a mãe, Sônia, após ela cumprir uma sentença de 100 dias por cultivo de maconha.

Desde então, a mãe protegeu os cuidados do filho, mas as testemunhas relataram que ela frequentemente manifestava cansaço e dificuldade em lidar com a situação.

Uma vizinha, que presenciou os momentos posteriores ao crime, afirmou que Sónia se sentiu sobrecarregada e chegou a dizer que “não consegue viver em paz”. Essas declarações, somadas aos áudios enviados e ao relato de testemunhas, embasaram a prisão de Sonia poucas horas após o ocorrido.

Prisão e Investigação

A promotora Paulina Sepúlveda destacou a solidez das provas, como os áudios de WhatsApp, depoimentos e a confissão de Sonia, como determinantes para explicação da prisão preventiva.

Apesar dos argumentos da defesa, que alegam que Sónia sofre de depressão grave, o tribunal decidiu manter-la, considerando o risco de sua soltura durante as investigações.

Uma perícia psiquiátrica será realizada para avaliar o estado mental da acusada e determinar o impacto de possíveis transtornos psicológicos em suas ações. Caso condenada, Sônia poderá enfrentar até 15 anos de prisão.


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