Várias regiões do Brasil estão sendo afetadas pelos impactos das queimadas na Amazônia, que, nas últimas semanas, resultaram em péssimas condições climáticas para a população.

Muitas cidades estão enfrentando calor extremo, céu alaranjado e até mesmo chuva preta em algumas partes do país. A fumaça das queimadas já cobre cerca de 50% do território nacional.

Em vários lugares, a população relata dificuldade em diferenciar se o que está no ar é fumaça ou neblina. Moradores do Sul do país relataram a ocorrência de ‘chuva preta’.

Nas cidades do Rio Grande do Sul, como Pelotas e São Lourenço do Sul, a população lida com a ocorrência da chuva preta que é causada pela mistura de fuligem e fumaça com a precipitação.

Esse fenômeno, que também foi registrado no Uruguai, pode se expandir para outros estados brasileiros, como Santa Catarina, Paraná e São Paulo, por conta da previsão de chegada de uma frente fria.

A diferença entre neblina e fumaça é que enquanto a neblina se forma pela condensação de vapor de água e se dissipa ao longo da manhã, a fumaça das queimadas consiste em partículas poluentes que permanecem no ar por dias.

O transporte dessas partículas para o Sul é facilitado pela circulação dos ventos do Norte, combinada com uma massa de ar seco e quente, que agrava as altas temperaturas e a baixa umidade do ar. Com a péssima qualidade do ar, é recomendado usar máscaras.



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