Descanse em paz anjinho: Menino de 7 anos morre ENVENENADO, após comer b… Ver mais

Morreu nesta quarta-feira (9) o menino Benjamim Rodrigues Ribeiro, de apenas 7 anos, que estava internado no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com suspeita de envenenamento. O caso de Benjamim ganhou grande repercussão, pois ele foi vítima de um bombom envenenado, o que resultou em sua internação em estado grave por 10 dias. Infelizmente, seu quadro não apresentou melhora, e a equipe médica confirmou a morte cerebral após a realização de exames, encerrando o protocolo de morte encefálica, que teve a duração de 48 horas.

O triste incidente ocorreu após Benjamim e seu colega de escola, Ythallo Rafael, de 6 anos, terem consumido o bombom supostamente envenenado. O doce foi entregue por uma mulher desconhecida, que, segundo relatos de testemunhas, passou de moto e ofereceu o bombom para as crianças que brincavam na rua. O desfecho para ambos foi trágico: Ythallo não resistiu e faleceu no mesmo dia, enquanto Benjamim lutou por sua vida por mais de uma semana até sua morte ser confirmada nesta quarta-feira.

Os primeiros sinais de que algo estava errado surgiram quando ambos os meninos foram levados às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, apresentando sintomas semelhantes de envenenamento. Tanto Benjamim quanto Ythallo chegaram à unidade vomitando e com sinais de desfalecimento. O quadro de saúde das crianças alarmou os familiares e médicos, levando a uma rápida transferência de Benjamim para o Hospital Miguel Couto, onde ele permaneceu internado até sua morte.

De acordo com Felipe Rodrigues, pai de Benjamim, os sintomas das crianças eram tão parecidos que logo foi possível perceber que algo mais grave estava por trás da situação. “Os dois estavam vomitando, desfalecidos. Começamos a ligar os pontos. Descobrimos que o Ythallo morava na região de Cavalcanti e estudava na mesma escola que o Benjamim. Foi então que entendemos que eles tinham comido o mesmo bombom”, explicou Felipe, ainda abalado pela perda do filho.

As investigações policiais seguem em curso para identificar a mulher responsável por entregar o bombom envenenado às crianças. Até o momento, a principal linha de investigação aponta para a possibilidade de o doce estar contaminado com “chumbinho”, um veneno frequentemente usado para matar ratos e que pode ser letal para humanos, especialmente crianças. A polícia trabalha com a hipótese de que o bombom foi oferecido de forma intencional para causar mal às vítimas, mas detalhes sobre a motivação ainda não foram revelados.

No hospital, os médicos que atenderam Benjamim confirmaram a presença de substâncias tóxicas no organismo da criança, incluindo vestígios de chumbinho. O caso, que choca pela brutalidade e aparente aleatoriedade, levanta questões sobre a segurança das crianças nas ruas e reforça a importância de redobrar os cuidados em relação ao contato com estranhos. A comunidade escolar e os familiares das vítimas agora se unem em busca de respostas, enquanto aguardam as conclusões da investigação para que justiça seja feita.

A tragédia envolvendo Benjamim e Ythallo serve como um alerta para os perigos invisíveis que podem ameaçar a vida de crianças. Em meio à dor dos familiares, fica a esperança de que as autoridades consigam responsabilizar a pessoa por trás desse crime e evitar que novas tragédias como essa aconteçam no futuro. A cidade do Rio de Janeiro, ainda abalada pela perda dos dois meninos, acompanha de perto os desdobramentos do caso, na esperança de que haja punição e justiça para as jovens vítimas dessa cruel armadilha.


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